Certo dia, em um determinado livro que lia (como tenho costume...), deparei-me com a seguinte fábula de La Fontaine, intitulada O corvo e a raposa:
"Estava o corvo pousado em uma árvore, com um queijo no bico.
A raposa, pelo cheiro atraída, aproximou-se e disse-lhe em tom lisonjeiro:
- Olá! Belo dia, meu caro senhor corvo! Como o senhor é belo!
Como são lindas suas penas, e como brilham!
Sem mentir, se o senhor tiver a voz maviosa na proporção da grande beleza da plumagem, certamente é a fénix dos habitantes desta floresta!
O corvo, ao ouvir a lisonja, não coube em si de tanta vaidade. E, para mostrar a sua magnífica voz que então julgou possuir, abriu o grande bico e deixou que o queijo escapasse e caísse no chão.
A raposa apanhou-o sem perder tempo e disse à ave vaidosa:
- Meu bom senhor, aprenda que todo bajulador vive às custas daquele que o escuta e dá crédito. Esta lição tão proveitosa vale bem um queijo, sem dúvida!
O pobre corvo, envergonhado e confuso, jurou, embora tarde, que nunca mais seria apanhado pela habilidade dos bajuladores."
Bem... acho que a fábula já fala tudo! Sigamos a lição dada pela raposa!
Um comentário:
que gracinha com novo blog...
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