quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Imaginação faz milages... hehehe




A foto foi tirada em Monte Verde, uma cidade do sul de Minas Gerais....

A capa, bem... um amigo fez pra mim e eu fiz questão de postar aqui...

Ficou muito legal...

Um abraço, e muito obrigada!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

J. R. R. Tolkien e suas criações


Basicamente, em meus momentos de folga gosto de fazer duas coisas: Ouvir música, no meu mp3, e ler. Adoro ler.

Quero falar um pouco sobre o livro que terminei de ler (hoje, por sinal).
Ganhei de presente de aniversário 05 livros do J.R.R.Tolkien: O Hobbit, O Silmarillion, e O Senhor dos Anéis, vol. 1, 2 e 3. Quem assistiu aos filmes da trilogia de Tolkien está familiarizado, digamos, com criaturas como elfos, orcs, ents, magos, balrogs, hobbits e outros. Os livros ainda mostram criaturas que não foram incluídas nos filmes.

Hoje terminei de ler O Silmarillion, e quero dizer uma coisa: É MUITO BOM!!! Sempre quando via os filmes (e confesso: devo ter visto cerca de doze vezes, cada um) havia coisas que não entendia muito bem.
Em O Senhor dos Anéis – As duas torres (filme 2), por exemplo, quando Aragorn cai no rio e vai parar numa praia, permanecendo meio desacordado por causa da queda e da distância em que foi levado pela correnteza, Arwen, a elfa, aparece para ele e fala: “Que a graça dos Valar lhe proteja”. Acho lindo, porque ele foi socorrido por Brego, o cavalo, e levado de volta ao Abismo de Helm, onde foi recebido pelo povo de Rohan. Só que, quem são os Valar?? De onde vieram os Elfos? De onde veio Sauron, o Inimigo? Então li O Silmarillion. Neste livro, Tolkien narra o princípio de tudo, desde a criação de Arda (a Terra), até a ida dos últimos elfos para o Oeste (penúltima cena do filme O Senhor dos Anéis 3 – O Retorno do Rei).

Resolvi contar aqui, resumidamente, o que narra o livro O Silmarillion.


No início, Ilúvatar, o Único, gerou de seu pensamento os Ainur; e eles criaram uma Música magnífica diante dele. Nessa Música, o mundo teve início, pois Ilúvatar tornou a canção dos Ainur visível e deu Vida a ela, instalando-a no vazio. Aqueles dos Ainur que assim desejaram, levantaram-se e entraram no mundo no início dos Tempos. A missão deles era concretizar a visão da canção que tinham feito.

Assim foi criada Arda, o Reino da Terra. Os Ainur vestiram os trajes da Terra, desceram até ela e a habitaram. Esses espíritos vieram habitar em Arda e, os grandes entre eles são o que os elfos chamam de Valar. Os Senhores Valar são sete e as Rainhas dos Valar (Valier) são também sete. Entre eles veio um rebelde, que não está mais incluído entre os Valar.


Abaixo, os nomes deles e a “função” de cada um em Arda, a partir de Valinor, a terra dos Valar:

Manwë Súlimo: o primeiro de todos os Reis, Senhor do Alento de Arda. Ele tem a maior estima de Ilúvatar e seu prazer está nos ventos e nas nuvens, em todas as regiões do ar, das alturas às profundezas. Ele ama as aves velozes, de asas fortes. Elas atendem às suas ordens.

Varda: Senhora das Estrelas, mora com Manwë. É bela e majestosa e a luz de Ilúvatar vive em seu semblante.

Ulmo: é o Senhor das Águas e tem sob seu domínio todos os mares, lagos, fontes e nascentes. Vive só e se movimenta em todas as águas profundas da Terra ou debaixo dela. Seu poder só é inferior ao de Manwë, seu melhor amigo. Ele ama elfos e humanos e quando cria música, aqueles que a escutam passam a ouvi-la para sempre em seu coração e o anseio pelo mar nunca mais os abandona.

Aulë: é ferreiro e mestre de todos os ofícios e deleita-se com trabalhos que exigem perícia. Tem poder pouco inferior ao de Ulmo e governa todas as substâncias das quais Arda é feita. São dele as pedras preciosas que jazem nas profundezas da Terra, inclusive o ouro. Ama os elfos e, mesmo depois de criar os Anões - obra feita às escondidas, mas que acabou por ser aceita pelo Único – permanece fiel a Ilúvatar.

Yavanna: é a Provedora de Frutos, esposa de Aulë. Ela ama todas as coisas que crescem na Terra, das árvores ao musgo e seres pequenos e secretos que vivem no solo. Há quem a tenha visto como uma árvore sobre o firmamento, e de todos os seus galhos derramava-se um orvalho dourado sobre a terra estéril, que se tornava verdejante com o trigo. As raízes estavam nas águas de Ulmo e os ventos de Manwë falavam nas suas folhas. Das Rainhas dos Valar, ela precede Varda.

Mandos: é o Guardião das Casas dos Mortos, o que convoca os espíritos dos que foram assassinados. Nunca se esquece de nada e conhece todas as coisas que estão por vir, à exceção daquelas que se encontram no arbítrio de Ilúvatar, o Único. Ele é o Oráculo dos Valar, mas pronuncia seus presságios e suas sentenças apenas em obediência a Manwë.

Vairë: a Tecelã, esposa de Mandos. Ela tece em suas telas todas as coisas que um dia existiram no Tempo.

Lórien: é o Senhor das Visões e dos Sonhos, irmão mais novo de Mandos. Seus jardins, na terra de Valimar, são os mais belos locais do mundo.

Estë: a Suave, curadora dos ferimentos e das fadigas, é esposa de Lórien. O repouso é o seu dom. Em suas fontes, todos que moram em Valinor revigoram suas forças. Com freqüência os Valar vêm eles próprios para encontrar repouso e alívio dos encargos de Arda.

Nienna: irmã de Mandos e Lórien, vive sozinha e pranteia todos os ferimentos que Arda sofreu pelos estragos de Melkor, o Terrível. Ela não chora por si mesma e quem escuta o que ela diz aprende a compaixão e a persistência na esperança. Todos os que esperam em Mandos clamam por ela, pois ela traz força ao espírito e transforma a tristeza em sabedoria.

Tulkas: o Valente, aprecia a luta corpo a corpo. Chegou por último em Arda para auxiliar os Valar nas primeiras batalhas contra Melkor. Não cavalga nenhum corcel, pois supera em velocidade todas as criaturas providas de patas, além de ser incansável. Presta pouca atenção ao passado ou ao futuro e tem pouca serventia como conselheiro, mas é um amigo destemido. Ele sempre ri em batalhas.

Nessa: é ágil e veloz. Ama os cervos e adora dançar. Ela é esposa de Tulkas e irmã de Oromë. Ela dança em Valimar em gramados eternamente verdes.

Oromë: o Senhor das Florestas, é um senhor poderoso, caçador de feras cruéis e monstros. Em sua ira é mais temível do que Tulkas. Amava as terras da Terra-média e foi o primeiro Valar a encontrar os Elfos, os Primogênitos de Ilúvatar. Ele adora cavalos e cães de caça.

Vána: a Sempre-jovem, é esposa de Oromë e irmã mais nova de Yavanna. Todas as flores brotam em sua passagem e se abrem se ela as contemplar de relance. Todos os pássaros cantam à sua chegada.

Esses são os nomes dos Valar e das Valier. Eles assumiram a forma dos filhos de Ilúvatar para habitarem Arda. Tal forma não passava de um véu a encobrir sua beleza e seu poder. Manwë é o Rei e tem a lealdade de todos sob as ordem de Ilúvatar. Mas há mais um, renegado entre os Valar por suas maldades e destruições: Melkor.

Melkor: irmão de Manwë, os elfos o chamam de Morgoth, o Sinistro Inimigo do Mundo. Do esplendor, por arrogância, caiu no desdém por tudo que não fosse ele mesmo, um espírito devastador e impiedoso. Violento e tirano, cobiçava Arda e tudo o que nela existia, desejando a realeza de Manwë e o domínio sobre os reinos de seus pares. O entendimento ele transformou em sutileza, tornando-se um mentiroso contumaz, capaz de perverter e encher de temor todas as criaturas vivas, através de seus atos malignos.

SINISTRO!

Com os Valar outros espíritos de grau inferior vieram a Arda. São os Maiar, criados e auxiliares dos Valar. O livro O Silmarillion cita apenas alguns:

Ilmarë: criada de Varda, a Rainha dos Valar.

Eönwë: poderoso em armas, ele é o porta-estandarte e arauto de Manwë, o Rei.

Ossë: vassalo de Ulmo, o Senhos das Águas. Ele ama as costas e ilhas e se deleita com os ventos de Manwë, pois se delicia com as tempestades e ri em meio ao bramir das ondas. É conhecido por sua ferocidade e os que moram junto ao mar ou navegam em barcos podem amá-lo, mas nele não confiam.

Uinen: ela é a Senhora dos Mares, esposa de Ossë. Ama todas as criaturas que habitam as correntes salgadas e todas as algas que ali se desenvolvem. Ela é capaz de impor a calma às ondas, restrigindo a ferocidade de seu esposo. Por ela clamam os marinheiros.

Melian: servia tanto a Vána, a Sempre-jovem, quanto a Estë, a Suave. Morou em Lórien, cuidando das árvores antes de vir para a Terra-média. Não havia, dentre seu povo, ninguém mais bela, mais sábia, nem mais hábil em canções de encantamento. Ela foi a única Maia a se casar com um Primogênito de Ilúvatar – Thingol, um Elfo que veio a ser um grande rei na Terra-média. Dele Melian gerou Lúthien, a mais bela elfa que já existiu na Terra-média. Arwen, que se casou com Aragorn, é descendente de Lúthien.

Olórin: o Sábio. Aprendeu com Nienna a paciência e a compaixão.

Mas nem todos os Maiar eram leais aos desígnios de Ilúvatar. Morgoth, o Sinistro Inimigo do Mundo, tinha como servo o espírito chamado SAURON, o Cruel. Em todos os terríveis atos de Morgoth, Sauron teve participação, e era menos maligno do que seu senhor somente porque, por muito tempo, serviu a outro Valar (Aulë), e não a si mesmo. No entanto, nos anos posteriores, ele se elevou como uma sombra de Morgoth e como um espectro de seu rancor.

O livro O Silmarillion passa, então, a narrar os atos cruéis de Morgoth contra os Valar, posteriormente contra os Elfos e, em seguida, contra os homens. Aqueles que não matava, ele corrompia para atenderem a seus desígnios.

Os Elfos são chamados de Primogênitos de Ilúvatar, e surgiram quando Morgoth já havia se estabelecido ao Norte da Terra-média. No momento em que Varda terminou as estrelas mais brilhantes que já tinha feito, e foram demorados, os Filhos da Terra despertaram iluminados pelas estrelas – os Primogênitos de Ilúvatar.

Nesta época, somente em Valimar havia luz, que era emitida a partir de duas árvores criadas por Yavanna: uma emitia uma luz dourada e a outra uma luz prateada. Porém, quando Morgoth fugiu de Valinor, antes de se estabelecer na Terra-média, destruiu as duas árvores, deixando Arda em plena escuridão, iluminada apenas com a luz das estrelas de Varda. Somente os primeiros Elfos contemplaram as árvores abençoadas de Valinor, quando foram viver com os Valar.

Muito tempo se passou e antes de partir, Morgoth plantou sementes de rancor no coração de muitos Elfos, que preferiram deixar a terra dos Valar e retornar à Terra-média, onde surgiram. Os dois últimos frutos das árvores foram entregues a Varda para que tornassem lamparinas no firmamento, iluminando não só a terra dos Valar, como toda a Terra-média. Assim surgiu o Sol e a Lua. E quando os primeiros raios de Sol iluminaram Arda, os Filhos Mais Novos de Ilúvatar despertaram – os homens.

Os Primogênitos, ou Elfos, eram mais semelhantes as Valar, e somente morreriam se fossem assassinados, se a tristeza os dominasse ou se as forças fossem exauridas pelas maldades de Melkor. Sua sabedoria crescia de uma Era para outra, sem que nenhuma enfermidade ou pestilência lhe trouxessem morte. Estavam fadados a viver eternamente, desfrutando de Arda e cuidando dela. Poderiam ir para o Oeste, para a terra dos Valar.

Já os Filhos Mais Novos, os Homens, eram sujeitos a doenças e muitas enfermidades, mais fáceis de serem mortos por arma ou acidente, envelheciam e morriam. Temiam os Valar e não os amavam como os Elfos, e o tempo deles em Arda era menor.
Alguns dos primeiros elfos foram capturados por Morgoth e, após sofrerem terrivelmente, sucumbiram à perversão, se tornando o que hoje se conhece por Orcs. Esses se multiplicavam como moscas. Muitas feras do campo também foram alvo da maldade de Morgoth, e se transformaram em seres perversos a serviço do Inimigo da Terra-média.


Se você se interessou pela história e quer saber mais, compre o livro ou pegue emprestado em alguma biblioteca. Vale cada página!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Saudades da minha infância querida...



Como já disse Casimiro de Abreu:

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais...


São tantas lembranças...
Mas quero escrever hoje sobre os desenhos animados que via quando chegava da escola, enquanto minha mãe terminava de fazer o almoço... alguns passavam à tarde.

Bem, vou tentar seguir a ordem da figura acima, da esquerda para a direita, linha por linha:

- Cavalo de Fogo: Sara, herdeira do trono do reino mágico de Dar-Shan, luta contra as artimanhas de sua tia Diabolin, uma feiticeira malvada que tenta assumir o posto de rainha. Para isso, Sara conta com a ajuda do fiel amigo Cavalo de Fogo.

- Os Smurfs: Criaturinhas azuis que viviam em casas no meio da floresta, em formato de cogumelos. Eram governados pelo sábio Papai Smurf. Gargamel, o terrível feiticeiro, descobriu uma fórmula para conseguir ouro, mas precisava de seis Smurfs para que a fórmula funcionasse. Como diversas vezes não conseguiu achar a vila, contava com a ajuda de seu gato malvado, o Cruel... Mas ele nunca conseguiu matar nenhum Smurf, apesar de capturá-los várias vezes... Ufa!

- Muppet Babies: Crianças que viviam em um berçário e lá tinham suas aventuras, fazendo uso de uma criatividade fantástica. Mas não eram crianças comuns. Tinha a Piggy (porquinha), o Caco (sapinho), o Fozzie (uaka, uaka, uaka...), o Gonzo (hum... alguém sabe o que ele era?) e outros... Lembro que eu queria muito ver o rosto da Babá... mas somente apareciam as pernas dela, com as famosas meias listradas...

- A Pantera Cor-de-rosa: Na versão em que ela era muda... Um desenho muito bom!

- Os Ewoks: Esse pouca gente lembra. Eles eram criaturas que viviam na floresta de Endor. Apareceram pela primeira vez no filme "O retorno de Jedi". Só depois é que fizeram um desenho destas criaturas fofas... Lembro que os temas dos desenhos eram sempre relacionados a coragem, lealdade, amizade, verdade...

- Pink e Cérebro: Os ratos que querem apenas uma coisa: Conquistar o mundo! Mas como eram muito atrapalhados (o Pink era hilário), sempre dava tudo errado...

- Tiny Toons: Uma versão infantil dos Looney Tunes, mostrava as trapalhadas de vários personagens, tais como Perninha e Lilica (coelhos inspirados no Pernalonga), Plucky Duck (inspirado no Patolino), Presuntinho (inspirado no Gaguinho), Frajuto (inspirado no Frajola), além da Felícia, que adorava apertar os "bichinhos", e o ricaço Valentino Troca-Tapa, cuja campainha da casa era o inesquecível som de uma voz feminina dizendo: "Dinheiro!"...

- Os Animaniacs: As trapalhadas dos Irmãos Warner: Yakko, Wakko e Dot, a única menina. Lembro da frase "Olá, enfermeira!"...

- Peanuts: Ou Snoopy, ou "Turma do Charlie Brown"... Sempre muito bom...

- Doug Funny: Um garoto que vive aventuras com seu amigo Skeeter e seu cachorro Costelinha. Apaixonado pela Patti Mayonnaise, mas tímido demais para se declarar, lembro de um episódio que ele gravou uma música pensando nela: "Patti, você é minha maionese..." A música de abertura do desenho é muito boa.

- Caverna do Dragão: Acho que dispensa comentários...

- Tom e Jerry: Mamãe falava que éramos eu e minha irmã, uma vez que nós brigávamos muito quando mais novas... hehehehe

- Os Ursinhos Carinhosos: Ah! Muito fofo! Cada ursinho tinha uma cor e um símbolo na barriga... Viviam na Nuvem Rosa. Eu lembro do Valente, Sonho, Coração, Amor-Sem-Fim, Vovó Ursa e Doçura... mas havia muitos outros... Lembro também dos vilões Coração Gelado, Laurinha (sobrinha dele) e do Malvado, que era na verdade mais engraçado.

- Looney Tunes: A turma do Pernalonga... Adorava o Frajola e o "Coiote Coió".

- Jem e as Hologramas: Outro que pouca gente deve lembrar. Passava no SBT. Jéssica era filha de um milionário que mantinha um orfanato de meninas. Ela descobre que seu pai construiu uma poderosa máquina, capaz de criar hologramas. Acionando-a através dos brincos que usava, Jéssica se transformava em JEM, uma rock-star que montou uma banda com outras três amigas e revertia as verbas dos shows para instituições de caridade... Olha que lindo! Elas tinham inimigas: as Desajustadas, que tentavam imitá-las em tudo...

- He-Man e She-Ha: Ele sempre me fazia lembrar de Conan, o Bárbaro. Os dois desenhos eram muito parecidos: Guerreiros que lutavam contra as forças do mal. Lembro que eu achava a Feiticeira muito bonita!

- Os Ursinhos Gummy: Viviam na floresta de Dunwyn (acho que é assim mesmo que se escreve). Lembro que eles eram considerados como lendas para os humanos daquela terra, e tentavam de tudo para se manterem assim. Tinham o "Suco de Fruta Gammy", cuja fórmula era mantida em segredo, e concedia poder de saltar rapidamente, mas por pouco tempo. Em humanos, o suco aumentava a força, também por pouco tempo... Tinha um vilão que era humano e tentava roubar a fórmula. Não lembro do nome dele. Era legal!

- Tutubarão: Cidades no fundo do mar, adolescentes que formavam a banda "Os Netunos" e sempre cruzavam com vilões durante as turnês, um tubarão atrapalhado que fazia parte da banda (no questions...), que tinha uma risada engraçada... Assim era o desenho. Eu lembro que tinha um picolé de limão dele...

- Thundercats: O desenho ficava bom quando o espírito de um feiticeiro se apoderava de uma múmia, trazendo à tona o Mumm-Ra, principal vilão, que tentava roubar o "Olho de Thundera". Sinistro! Eu tinha um copo de vidro de uma promoção da Coca-Cola com a imagem da Cheetara.

- Os Snorks: Outro que pouca gente lembra. Seres de várias cores que viviam em Snorklândia, um mundo em baixo d'água. Muito parecido com Smurfs...

- Pica-Pau: Pra mim ele é mau e vingativo. Gosto quando as coisas não saem do jeito que ele gostaria...

- Punky, a levada da breca: Versão em desenho de série homônima. Uma curiosidade: A então menina que fez a série aparece no seriado FRIENDS. No episódio em questão ela namora o Joey e bate nele toda hora. Eles terminam o namoro quando a Rachael bate nela e o Joey não a defende... O nome da atriz em questão é Soleil Moon Frye.

- Duck Tales, os Caçadores de Aventura: Tio Patinhas, Pato Donald e os irmãos Huguinho, Zezinho e Luizinho. Ontem vi que este desenho está passando na TV Globinho... Muito Bom! Dentre os vilões se destacavam os Irmãos Metralha e a Maga Patalógica...

- Super Mouse: Quem não se lembra de "Super Mouse é seu amigo! Vai salvá-lo do perigo!"... Era um camundongo super "saradão", defensor dos fracos e oprimidos... hehehe. O vilão: um gato (acho que era Gato Gatuno)... Uma versão "animal" do Superman...

- Scooby-Doo: Bom demais.... Mas eu gostava mais da versão infantil deles...
achava mais engraçada...

- Nossa Turma: Será que alguém que eu conheço lembra desse desenho? Era um grupo de amigos que brincavam e buscavam sempre viver em harmonia. Não tinha violência e eram tratados valores morais. Lembro dos personagens Montgomery (um alce), Márcia (porca-espinho), Vilma (uma ovelha), Bingo (castor), Doty (uma cachorrinha, líder de torcida), e o gato cujo nome eu não me lembro... era bem legal. Passava no SBT.

.....

Bem, estes são os desenhos dos quais me lembro. Bons tempos aqueles!

Abraços!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Louis Armstrong tinha razão...




Hoje estava pensando na letra dessa música... quase chorei...

Em minha memória, como um filme, vieram imagens de lugares que já conheci, de pessoas que já passaram por minha vida: algumas ainda estão presentes, outras deixaram suas boas marcas, outras passaram...

Lembrei de amigos, de minha infância, de minha família...

Lembrei do barulho da chuva no telhado; do cheiro de terra molhada; das brincadeiras na enxurrada (a contragosto de minha mãe); dos Ipês florescendo no início de Setembro, anunciando a chegada da Primavera; do sol nascendo no horizonte; da lua cheia, iluminando timidamente a noite com sua pálida luz; do cheiro exalado pela dama-da-noite; de lírios; de morangos...

Fiquei imaginando Deus, olhando para tudo o que Ele criou e dizendo: Uau! Realmente tudo é muito bom!...

Enfim, deixo aqui a letra da música de Louis Armstrong. Sabe, acredito que é aquele tipo de música que o artista faz APENAS uma vez na vida... uma pérola!
A natureza, relações humanas... é lindo!
Ele tinha razão... que mundo maravilhoso!

Um abraço!





What a wonderful world (Louis Armstrong)

I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself what a wonderful world.

I see skies of blue and clouds of white
The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself what a wonderful world.

The colors of the rainbow so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands saying how do you do
They're really saying I love you.

I hear babies crying, I watch them grow
They'll learn much more than I'll never know
And I think to myself what a wonderful world
Yes I think to myself what a wonderful world!

Uma verdade (realmente) inconveniente...



A imagem diz tudo:

"NÃO ROUBE. O GOVERNO DETESTA COMPETIÇÃO"...

Viram? Não é coisa exclusiva do Brasil...

Arnaldo Jabor e a Revolução Francesa

...
Esta semana recebi um e-mail um tanto curioso. Mostrava a preocupação quanto a uma possível volta da Censura, com informações do tipo:

- Boris Casoy foi calado, despedido por ordem do Presidente da república;
- Arnaldo Jabor foi calado na CBN;
- Diogo Mainardi foi processado e sofreu ameaças de morte no jornal do MR-8...

No e-mail ainda há informação da existência de uma medida provisória, enviada por Lula ao Congresso, instituindo uma censura prévia aos programas de TV e rádio...

O título do e-mail ainda é o mais intrigante: "Cheiro de perigo no ar..."

Parece que, quem escreveu o texto anseia por uma revolução, nos moldes da Revolução Francesa, para que deputados, senadores e o próprio presidente sejam retirados do poder... Isso com letras garrafais, em cores vermelha e preta, num tom de desespero total...

No prórpio site da CBN a informação sobre Arnaldo Jabor é desmentida, e por ele mesmo!

Cabe a cada um tirar as próprias conclusões...

Vamos ver o que está por vir...

Em tempo, há mensagens no site da CBN que qualquer um pode ouvir, sobre diversos assuntos...


Aconselho a mensagem postada em 27/07/2009, pelo próprio Arnaldo Jabor,
Assumir a doença é o início da sabedoria

Abraços!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Sobre a Morte!


Vi um site onde o interessado pode ver o "provável" dia de seu óbito, mediante algumas poucas informações:
Clique no link O dia da sua morte para fazer o teste.

É claro que é uma brincadeira (será?), mas é interessante...

Cada civilização tem sua idéia de morte: algumas creem na reencarnação e acham que é algo bom... outras também creem, mas como algo ruim... algumas creem em céu (paraíso) e inferno, outras creem que morreu, acabou! Você simplesmente deixa de existir... Alguns povos antigos acreditavam na existência de um barqueiro que vinha buscar as almas para a grande travessia. Há os que acreditam na Dama com a Foice, outros creem no Anjo da Morte... e por aí vai!

A verdade é que, cada um de nós só vai descobrir o que realmente acontece após a morte quando chegar a nossa hora...

Quando era criança, morria de medo de morrer... já perdi preciosas horas de sono pensando nisso!
Hoje já penso diferente! Vejo a morte como algo bom, um merecido descanso para o corpo. Eu creio na existência do paraíso... Um lugar de descanso eterno, na presença de Deus, sem choro, sem dor...

Há cerca de um ano, um tio meu faleceu. O enterro foi comovente: a família reunida, minhas tias e minha mãe chorando a perda de um irmão, meus primos e primas sentindo a dor de perder um tio que era muito bom e querido!

Acho que não há lugar mais triste do que um cemitério! Quantos sonhos estão enterrados ali! Quantos anseios e desejos não tiveram tempo de ser realizados! Foram arrastados para as profundezas das covas... Quantas famílias desmanchadas, dilaceradas pela perda de um ente querido! Quanta coisa inacabada...

Então me lembrei de um tio que faleceu por volta de 1992, de câncer. Entre a descoberta do câncer e o óbito dele se passaram 3 longos e dolorosos meses. Quando ele faleceu, a família toda, entre choros e soluços, falava a mesma coisa: "Pelo menos ele descansou!", tamanha dor e sofrimento causados pela doença mais injusta que conheço.

Percebi que tudo está relacionado com o que cremos, como vemos a morte. Henriqueta Lisboa, no livro Flor da Morte (que por sinal eu ADORO!) descreve um velório de uma forma bem poética: "Nada mais belo que uma pálida criança adormecida entre flores!"

Há quem ache isso bem macabro, mas eu acho lindo! Uma forma de ver a morte como algo belo, sublime...

Se aquela pessoa falecida está no céu, no inferno, no purgatório ou nos campos elíseos, sinceramente ninguém tem como saber... Depende do que acreditamos. Mas temos a tendência de exercer a ESPERANÇA, crendo que o melhor ainda está por vir!!!

Pra quem fica, o jeito é reorganizar a vida, firmar as estruturas e prosseguir, afinal, a morte ainda é a única certeza que temos: todos morreremos um dia!

Portanto, é importante procurar viver o melhor possível para que, quando chegar nossa hora de enfrentar a morte, morramos felizes e realizados! Ah, e pedir a Deus que tenhamos uma morte tranquila.


BEM-AVENTURADOS OS QUE MORREM DORMINDO...


That's all!

Amar... amar... amar...

A Bíblia está cheia de instruções sobre o amor: "Ame a Deus sobre todas as coisas", "Ame ao próximo como a si mesmo"... I Coríntios 13 está repleto de instruções sobre o amor...I João 4:7-8 também (e essa passagem tem até uma musiquinha no "meio evangélico").

Se perguntarmos a qualquer um que lê Bíblia, ou que teve uma educação cristã (católico, evangélico, protestante e afins...): "O que a Bíblia ensina sobre amor?" as respostas, muito provavelmente, serão embasadas nas muitas passagens descritas no livro sagrado.

Contudo, se verificarmos QUANTOS praticam o que sabem sobre o amor... aí a história muda, e muda drasticamente!

Amar ao próximo como a si mesmo implica, além de amar a si, desejar ao próximo o que se deseja pra si, querer bem ao próximo, custe o que custar (a você, é claro!).

Uma ótima forma de mostrar que você se importa com o outro é servir (aqui no sentido mais amplo da palavra). Servir a pessoa a quem se ama é uma expressão sublime de amor. Jesus foi servo: de Deus e de homens e mulheres de sua época, inclusive de seus discípulos. Isso é claro nas Escrituras. Serviu tão completamente que se entregou por todos nós: pelos que creem e os que não creem, pelos judeus e gregos, pelos senhores e servos, pelos que já vivem e pelos que ainda hão de nascer...

Nossa mente limitada não é capaz de imaginar a dor de Deus ao ver Seu único filho morrer no madeiro, como um maldito, sofrer horrores na própria pele... e tudo isso pra conceder um caminho, uma oportunidade capaz de salvar da morte eterna a TODOS quantos crerem. Muitos não acreditaram em Jesus, e muitos ainda não acreditam.

O fato é que quem ama, assim tão completamente, é capaz de se doar...

Contudo, há um sistema capitalista extremamente individualista e nossa sociedade está inserida neste sistema: as pessoas querem ter mais, para gastar mais... e pensam no próximo cada vez menos...

O problema maior é perceber que este sistema já entrou, há muito, nas igrejas...
Tenho conhecimento de igrejas com mais de 20 mil membros, onde um "pastor" chega a ganhar R$20.000,00 (quase um real por membro), enquanto há membros que passam fome... "líderes" de igrejas que andam de Mercedes, enquanto há membros que voltam a pé pra casa, andam distâncias absurdas por não terem dinheiro para pagar um ônibus...

Histórias, como a que relatarei a seguir, me doem o coração:

Certa vez, um determinado pastor (eu o conheço e ouvi isso dele...) recebeu a visita de uma irmã da igreja. Ela passava por muita necessidade e precisava pagar contas de água e luz (se bem me lembro) e, se não o fizesse, os serviços seriam cortados. Ela pediu que a igreja pagasse as contas pra ela naquele mês. O pastor disse a ela que conversaria com o responsável pelo departamento financeiro (que aqui chamarei de "Robert") e veria se seria possível fazê-lo.
Ao conversar com o Robert, a PRIMEIRA pergunta que esse pastor fez foi: ELA TEM DIZIMADO? Após verificar os registros, o Robert respondeu que não! Ela não dizimava.
O pastor relutou e disse: "Desta vez nós ajudaremos, mas se ela continuar não dizimando, não ajudaremos novamente!" (O pior foi ouvi-lo contando essa história, cheio de "razão" e dizendo coisas do tipo: "Pôxa! Ela nem dizimava e queria que a igreja a ajudasse! Aí não dá...")

Enfim, a igreja tem poucos "templos", digamos, e o pastor saiu daquele "templo" e foi transferido para outro. O que ficou no lugar dele contou, algum tempo depois, que a irmã pedira ajuda novamente e que continuou não dizimando. Ao informar a situação ao tal pastor, a resposta foi: "Olha, agora você é o pastor e você decide. Se fosse comigo, eu não pagaria..." Não sei dizer se o outro pastor pagou...

Não sei o que é pior: lembrar do fato ocorrido ou lembrar da expressão do pastor contando isso, como se ELE estivesse certo... ONDE ESTÁ O AMOR AO PRÓXIMO?


Não estou dizendo aqui que devemos DAR TUDO aos outros, que devemos doar todo o nosso salário para os famintos na África, ou para bancar todas as cestas básicas que a igreja precisa comprar. Não! O que estou dizendo é que, se realmente amamos ao próximo, seremos capazes de compartilhar com ele tudo o que for NECESSÁRIO para ele, dentro de nossas possibilidades...

Pequenas atitudes fazem toda a diferença:
- Dê carona a alguém depois do culto, ou do trabalho, até a casa dele(a);
- Compre uma cesta básica para uma família que você sabe que passa por necessidade;
- Tem acampamento da igreja e você tem um amigo que quer ir mas não tem como pagar? Pague pra ele. Se você não puder pagar pra ele, tente ajudá-lo a conseguir o dinheiro;
- Alguém passa na porta de sua casa, na hora do almoço, pedindo dinheiro pra comer? Dê um prato de comida pra ele(a);
- Tem um amigo que precisa desabafar? Escute!
- Faça, regularmente, uma "limpeza" no seu guarda-roupas e doe o que você não usa mais;
- Seu vizinho passou mal à noite e precisa ir ao médico? Você tem carro? Então leve-o ao médico, ainda que seja de madrugada e você tenha que acordar cedo pra ir trabalhar;
- Alguém que você conhece passou por uma cirurgia recentemente e mora sozinho(a)? Se ofereça para arrumar a casa, fazer comida, ainda que por apenas um dia;
- Algum conhecido seu precisa de ajuda para bater a lage na casa dele? Então ajude sem cobrar nada por isso;
- Alguém está internado(a)? Faça visita! (Isso aconteceu comigo. Fiquei internada por nove dias e foi muito bom receber visitas de meus amigos e familiares. Me senti muito bem com isso!)


SEJA SERVO!!!


Uma pessoa me disse que, certa vez, se sentiu "impelida" a dar uma oferta a um casal da igreja dela. Apenas o marido fora ao culto naquela noite. Ela não sabia a situação pela qual eles passavam, mas entendeu que deveria fazer aquilo. Foi para o corredor da igreja, separou cerca de R$30,00 (era o que ela podia dar naquele momento) e, para surpresa dela, o rapaz em questão passava pelo corredor. Ela o chamou e disse: "Senti no coração que deveria dar isso a você e sua esposa. Não é muito, mas é sincero". Então ela me contou que os olhos dele se encheram de lágrimas, ele a agradeceu e, no dia seguinte, a esposa dele também agradeceu. Ela me contou que "Não há dinheiro no mundo que pague a sensação que tive ao dar uma oferta a eles. Não há nada que se compare à gratidão dele, ao receber aquela oferta" (palavras dela).

Um gesto simples pode fazer toda a diferença.

Amar só de palavras não traz nenhum benefício, a ninguém.
Amar de verdade e de FATO e exteriorizar esse amor ao próximo, através de pequenos gestos, servindo, pode transformar vidas!

Isso é AMAR ao próximo...

domingo, 1 de março de 2009

Uma fábula...

Certo dia, em um determinado livro que lia (como tenho costume...), deparei-me com a seguinte fábula de La Fontaine, intitulada O corvo e a raposa:


"Estava o corvo pousado em uma árvore, com um queijo no bico.
A raposa, pelo cheiro atraída, aproximou-se e disse-lhe em tom lisonjeiro:

- Olá! Belo dia, meu caro senhor corvo! Como o senhor é belo!
Como são lindas suas penas, e como brilham!
Sem mentir, se o senhor tiver a voz maviosa na proporção da grande beleza da plumagem, certamente é a fénix dos habitantes desta floresta!

O corvo, ao ouvir a lisonja, não coube em si de tanta vaidade. E, para mostrar a sua magnífica voz que então julgou possuir, abriu o grande bico e deixou que o queijo escapasse e caísse no chão.

A raposa apanhou-o sem perder tempo e disse à ave vaidosa:

- Meu bom senhor, aprenda que todo bajulador vive às custas daquele que o escuta e dá crédito. Esta lição tão proveitosa vale bem um queijo, sem dúvida!

O pobre corvo, envergonhado e confuso, jurou, embora tarde, que nunca mais seria apanhado pela habilidade dos bajuladores."



Bem... acho que a fábula já fala tudo! Sigamos a lição dada pela raposa!